G.I. JOE – A ORIGEM DE COBRA

INEXPLICÁVEL!

Sabe quando você vai ao cinema só por ir? Pois é... foi o meu caso com este filme. Sabe... eu não me incomodo de ver um filme tosco e que conta uma boa história, o que me incomoda mesmo é ver filmes cheios de efeitos que não dizem nada com nada.

Baseado nos bonecos “Comandos em Ação” e no sucesso que transformar brinquedos em filme vinham fazendo (como em Transformers), a história do diretor

Stephen Sommers é rasa e absurdamente confusa. Começa com uma cena totalmente desnecessária (que eu acho que acontece na época medieval) e dá um salto gigantesco para os dias atuais, onde McCullen (Eccleston), depois de conseguir bilhões de dólares da OTAN, lança uma nova arma poderosíssima - os nanocupins - capaz de devorar todo o metal que está à sua frente e ao mesmo tempo a quer roubar para transformar a Terra num novo planeta. Para evitar isso, o esquadrão de elite – os G.I. Joe são chamados e aí começa uma grande guerra com direito à queda da Torre Eiffel. Perseguição surreal pelas ruas de Paris, guerra sob as calotas polares, briguinha de “irmãos”, lutas, tiros e muitos (eu disse muitos!) flashbacks animam a briga pela posse das cápsulas que contém os nanocupins.

Até se tenta colocar um tom romântico e cômico ao filme, mas as tentativas são fracas e, portanto, sem êxito. Resumindo: Eu não recomendo! Tomara que a Hasbro (fabricante dos bonecos) se contente em vender eles paradinhos...