
OS LOBISOMENS
Após 25 anos trabalhando como ator em outro país, Lawrence Talbot (Benicio del Toro) retorna ao castelo de seu pai (Sir John - Anthony Hopkins) para investigar a morte brutal de seu irmão e acha que essa morte está ligada a um acampamento de ciganos que está na cidade até ser mordido por um lobo que está atacando geral; decepando, chupando sangue, eviscerando e devorando. Realmente! Eu vi com meus próprios olhos... rs – Não chega a ser trash, mas se aproxima muito. Dessa mordida, a maldição também o pega e além de sofrer por isso, o “bichinho” ainda sofre por ser renegado pelo pai, por ter visto (quando criança) a mãe morta e por ser considerado louco numa clínica psiquiátrica onde é internado.
O filme TODO é em tom de cinza e a fotografia dá um charme todo especial na arte de retratar a década de 40 na Inglaterra – é como ver um filme antigo no cinema -, mas isso me incomodou muito, pois numa sala de cinema escura, em muitos momentos quase eu caí no sono. Em O Lobisomem é tudo muito tradicional, a exceto dos efeitos especiais que fazem a transformação homem-lobisomem, mas também o diretor Joe Johnston nem poderia inventar muito porque senão não seria uma refilmagem e sim, um novo filme. A batalha final entre pai e filho transformados em lobos é o ápice do filme: terror, suspense, drama e comédia. Sim, comédia. Chega a ser engraçado ver o Sr. Hopkins se transformando e rasgando a camisa para enfrentar o filho.
De Hannibal Lecter à Lobisomem, Anthony Hopkins dá um show quando o assunto é interpretar “monstros”. O restante do elenco também é formidável com Benicio Del Toro e Emily Blunat (só depois que acabou o filme é que eu fui me lembrar que era ela; a de O Diabo veste Prada).
Para quem espera muito deste filme, as chances de se decepcionar não são poucas.
0 comentários:
Postar um comentário
DEIXE AQUI A SUA OITAVA OPINIÃO.