JOGOS MORTAIS VI


VI. NO VI

Acompanhei toda a saga de Jogos Mortais no cinema e isso não foi uma tarefa muito fácil. Também não posso dizer que foi agradável apesar de gostar do gênero – se é que Jogos Mortais se encaixa em algum gênero – principalmente depois do quinto filme da série. Eu vejo e não vejo...é meio estranho. O filme me agrada ao mesmo tempo em que me repele e me deixa agoniado de ouvir (sim, apenas ouvir) tantos gritos, já que não consigo ver metade das provas de vida ou morte – que aliás estão cada vez mais criativas.

Ouviu-se os boatos de que este sexto filme já estava pronto desde que foi feito o quinto e isso só tornou ainda mais árdua a espera por esse lançamento que só ocorre no dia 31.10 (dia do Halloween) em todo o mundo. Jogos Mortais V me traumatizou bastante e, por isso, fui assistir Jogos Mortais VI esperando o de sempre; confusão, explicações e muita carnificina.

Como Dr. Jigsaw (Tobin Bell) morreu no quarto filme da série e o filme precisava continuar dando lucro, o seu suplente que recebe as ordens através de um testamento é Hoffman (Costas Mandylor) – um investigador da polícia que não “comete os crimes com humanidade” e, por prever isso, Dr. Jigsaw deixou uma caixa para sua mulher Jill (Betsy Russell), onde continha 6 envelopes. Sua esposa entregou apenas cinco envelopes ao investigador. Cada envelope continha as vítimas de cada jogo e no sexto o próprio suplente era a pessoa a ser testada, mas a vítima principal deste filme é movido pela vingança; um diretor de uma empresa de planos de saúde que nega tratamento para as pessoas quando elas ficam doentes, através de uma equação que o mesmo inventou e teve o azar de negar tratamento ao psicopata Jigsaw. Para se redimir ele tem que passar por um longo jogo de várias etapas e que envolve muitas outras pessoas. A grande lógica é que as pessoas só dão valor à vida quando estão próximas da morte.

Jogos Mortais VI até que é bem mais tranqüilo do que muitos outros da série. Dessa vez é super clara a vontade de se explicar cada detalhe dos acontecimentos passados e de cada detalhe que está acontecendo. Tudo é muito bem explicado, talvez para não dar razão aos que dizem que o filme é confuso. Ainda é difícil (logicamente), para quem não conhece toda a história, mas se fizer um esforcinho dá pra entender boa parte.

Jogos Mortais é um maravilhoso case de sucesso para se estudar o marketing de nicho. O sucesso é sempre tão bom que este (que seria) não é o último filme da série; já foi confirmado para 2010 Jogos Mortais VII em versão 3D. Ainda não é a última vez que ouviremos "Game Over".

2 comentários:

Larissa Santiago disse...

e parece que não acabou essa bagaça. num vô mentir q fiquei com medo de surgir um psicopata no meio do cinema... (nem vou dar ideia)

beijos Geo

geo_GAS disse...

vc me assustou!
fikei com medo até do carinha q tava do meu lado :S
e olha q esse foi até "fraco", viu!?


beijos
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