PIAF

UM HINO AO SOFRIMENTO

Nossa! Ô mulher que sofreu, viu!? Estou falando de Edith Piaf, uma cantora francesa que teve sua história contada neste pequeno filme de duas horas e vinte minutos...

Marion Cottilard interpretando Edith rouba o filme todo pra ela e mereceu os prêmios que recebeu, inclusive o Oscar. Este filme, co-produzido pela França, Inglaterra e República Checa tem a direção de Olivier Dahan, que fez uma montagem não cronológica para tentar não cair no piegas de ficar só narrando... narrando... e acabar dando sono – contada e cortada por flashbacks, faz com que fiquemos o tempo todo ligado no filme. Piaf - Um Hino ao Amor é ambicioso e ousado ao retratar detalhes da vida desta cantora da infância à sua morte. A infância pobre, o abandono de sua mãe, o abandono de seu pai, a convivência com prostitutas, a cegueira temporária, a separação de Titine (uma prostituta que foi sua mãe por um tempo), os vícios, a morte do seu amor, a doença e, principalmente a descoberta e a lapidação do seu talento são alguns dos fatos contados nesta cinebiografia.

Eu não conhecia nadica desta cantora até a ouvir cantar “La Vie en Rose” e “Padam Padam”. Edith, apesar de beirar a loucura tem uma obsessão e é tremendamente apaixonada pela música e em “ser artista” – em certos momentos a gente percebe o quanto à fama e o dinheiro só a prejudicaram. Pode não ter nada a ver, mas a história me lembrou um pouco a história da nossa Maysa.

Contar a vida de uma pessoa através de um filme não deve ser uma tarefa fácil, ainda mais se a vida dessa pessoa é tão trágica. Não esperava um filme assim, mas valeu a pena ter assistido principalmente por ouvir a bela sonoridade do idioma francês e por conhecer a vida e a obra desta talentosa cantora.

p.s.: ganhei este filme de presente da minha amiga Itana Gomes do blog Vale Transporte.

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