
Sem dúvidas foi a estreia mais esperada dos últimos meses. Mesmo depois das mais de 60 adaptações da história do livro clássico de Lewis Carroll, a história da garotinha que cai num buraco e lá encontra um mundo completamente novo, o diretor Tim Burton conseguiu levar muita gente ao cinema – também pela expectativa de ver o filme em três dimensões.
Quem esperava ver a mesma história de sempre se deu mal, pois a história de Buton é contada de forma peculiar (mas não tããããããão diferente) a ponto de irritar algumas pessoas que foram ver o filme.
O começo do filme beira a chatice, como se a história demorasse a sair. Dessa vez, Alice (Mia Wasikowska), já com 16/17 anos, foge de uma proposta de casamento e é atraída pelo coelho a cair no buraco. Lá, começam a desconfiar que ela não é a Alice que estavam esperando para o “gloria day” – o dia em que uma “Alice” mataria um monstro e acabaria com o reinado da Rainha Vermelha (Helena Bonham-Carter). A Rainha Vermelha é um espetáculo à parte; com seu cabeção e seu “Cortem a cabeça!” foi a grande sensação do filme, juntamente com a Rainha Branca (Anne Hathaway) – a irmã do bem- que exagerava nos movimentos das mãos e arrancava boas risadas. Johnny Depp, o Chapeleiro Maluco, não brilha e o filme vai seguindo como uma guerra entre o bem e o mal, numa mistura de brincadeira com coisa séria.
O filme todo foi filmado no tradicional e depois convertido para 3D; talvez por isso, tenha sentido falta do efeito em algumas cenas – além do óculos que me agoniava (o do Cinemark é 1000 vezes melhor) foram poucas as vezes em que eu me lembrava que estava vendo um filme em 3D. Mas quem se importa? O filme é esteticamente muito bonito, com belos efeitos visuais, figurinos, fotografia... e nenhum ponto negativo tira a genialidade da adaptação de Burton para as telonas.
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