JOHN CARTER



UMA NOVA FRANQUIA?

Os fanáticos pela série Star Wars podem até discordar de mim, mas com a ambientação e as lutas de John Carter: Entre dois mundos, fica inevitável a comparação. Como eu não sou fã de Star Wars, fico com John Carter que tem por trás de tudo isso, uma história simples e uma bela história de amor.

O filme conta a história de John Carter (Taylor Kitsch) que, ao encontrar uma caverna e um misterioso homem com um medalhão, se vê transportado para Marte. Capturado por estranhos seres, logo ele descobre que Marte está para ser dominada e conhece a princesa Dejah Thoris (Lynn Collins) que está prestes a se casar forçadamente com um dos vilões da história influenciado pelo (verdadeiro) vilão Matai Shang (Mark Strong). Na dúvida se deve realmente brigar por uma causa que não lhe pertence, o roteiro vai se desenrolando com várias cenas de ação e surpresas.

No início a história é meio confusa e nada é explicado, mas logo se percebe que isso é um ponto a favor do filme que não enrola; o roteiro segue sempre adiante e no fim tudo se encaixa. Os efeitos especiais são um show e bem utilizados; dos raios e naves aos estranhos seres à la Avatar. Aliás, uma curiosidade: A criação dos seres é da mesma produtora que criou os na’vi – a Legacy Effects. A trilha é ótima e aqui também não poderia deixar de citar a coerência na interpretação e a ótima forma física do protagonista – Taylor Kitsch está uma coisa louca de dois mundos. (ridículo trocadilho - rs)

Apesar da história se mostrar moderna, o filme é baseado no romance A Princesa de Marte’ que foi escrito em 1912 (há cem anos) por Edgar Rice Burroughs – mesmo criador de Tarzan. Ficou o desafio (e muito bem cumprido) para o diretor Andrew Stanton que até então só tinha dirigido filmes de animação (excelentes, por sinal) como Procurando Nemo e Wall-e. Por tudo isso, posso dizer que John Carter: Entre dois mundos é um filme que vale a pena ser visto.

0 comentários:

Postar um comentário

DEIXE AQUI A SUA OITAVA OPINIÃO.